O Apocalipse Cyberpunk

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“Vi coisas que vocês homens nem imaginam. Naves de guerra em chamas na constelação de Orion. Vi raios-C resplandecentes no escuro perto do Portal de Tannhaüser. Todos esses momentos perdidos no tempo, como lágrimas na chuva. Tempo para morrer”. (fala final de Rutger Hauer em Blade Runner).

Desde que assisti pela primeira vez Blade Runner, filme que considero ser a “opus magna” de Ridley Scott, me apaixonei pelas obras de ficção cientifica e pelo estilo cyberpunk.

Para quem não está familiarizado, o estilo cyberpunk se caracteriza pela retratação de futuros distópicos, onde a alta tecnologia e a baixa qualidade de vida (“high tech, low life”) estão muito presentes.

Analisando os futuros retratados nas obras cyberpunk, percebemos um padrão: Invariavelmente, aquelas realidades terríveis foram precedidas por períodos de otimismo, onde as pessoas acreditavam que a tecnologia seria o grande catalisador das mudanças que levariam a sociedade para um futuro muito promissor. Ledo engano!

Não me entendam mal, eu trabalho com tecnologia, eu amo tecnologia! Mas a tecnologia “per se” não tem poder para transformar uma pessoa má em uma pessoa melhor e consequentemente, uma sociedade má em uma sociedade melhor!

A tecnologia é importante, mas meu messias é outro!! Ele não fica obsoleto, não requer manutenção e Ele vive para sempre!!

Sou grato a Deus por Ele ter nos concedido inteligência para que pudéssemos desenvolver a tecnologia, mas sou mais grato ainda por Ele ter nos dado Jesus Cristo, o verdadeiro, eterno e único Salvador!

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PorEle no Facebook!

Bem pessoal, ando meio sem tempo (ânimo, na verdade) para atualizar o blog. Tenho no mínimo uns 40 rascunhos e uma infinidade de ideias para tirar da cabeça, mas os obstáculos que tenho encontrado tem me impedido de publicar todo este material. Apesar dos pesares, criei uma página no Facebook onde publico coisas que normalmente não publicaria aqui, como por exemplo, um conjunto de ilustrações que parodiam as capas dos livros da série “Para Leigos” (“For Dummies”, em inglês).

Comprei uma briga… heheheh

Bem pessoal, para aqueles que quiserem acompanhar o PorEle no Facebook, basta clicar na imagem abaixo e curtir minha fan page, prometo não abandoná-la tão cedo… hehehhe

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Santa Irrelevância!!

Não sou telespectador de novelas nem pretendo assistir “Salve Jorge”. Não por conta das sementes de terror lançadas no solo fértil das mentes supersticiosas dos evangélicos, muito menos por conta da proposta de boicote que tomou de assalto as redes sociais nestes últimos dias, mas por não me sentir atraído por mais esta “trama étnica” de Glória Perez.

EDIT: Para os que não viram, eis umas das imagens que circularam pelas redes sociais, conclamando os crentes a boicotar o folhetim global.

“Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies?” (Colossenses 2:20,21)

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Quem dizem os homens ser o Filho do homem

Fico imaginando que respostas Jesus ouviria hoje, caso repetisse a pergunta feita aos discípulos em sua chegada a Cesareia de Filipe (Mateus 16:13):

“…Quem dizem os homens ser o Filho do homem?”

Posso arriscar alguns palpites:

  • Tu é aquele que veio restaurar nossa saúde e nos prover dinheiro e bens!
  • Tu é aquele que veio sobrecarregar o julgo que está sobre nossas costas, para que por meio dos nossos esforços, alcancemos a iluminação.
  • Tu é aquele que veio promover um golpe de estado, afim de depor este governo perverso e corrupto que tanto nos oprime.
  • Tu é aquele que veio revogar estas leis hipócritas que proíbem o consumo da maconha.

Diante de tais afirmações, sou obrigado a concordar com o que disse o conhecido ateu e detrator do cristianismo, Friedrich Nietzsche:

“E o homem, em seu orgulho, criou deus, a sua imagem e semelhança”

Todos querem um “cristo” para chamar de seu! Pode até parecer uma antinomia, mas arrisco dizer que até aqueles que rejeitam a fé cristã, não se sentem a vontade para negar a beleza, a força e a eficácia dos ensinamentos de Jesus. Como resposta a estes conflitos cognitivos, tais pessoas optam por moldar um “Jesus” que se adeque a suas vontades e verdades.

Dentre os diversos “cristos” que peregrinam pelo mundo afora, talvez o mais conhecido e popular seja o “Jesus Mestre da Moral”. Antes de falar dele, precisamos estabelecer o que é de fato, a moral.

A compreensão de moral não é universal, pois se baseia em um conjunto de regras fixadas por um grupo social específico; muito menos atemporal, pois tais preceitos estão subordinados ao tempo. Tentarei exemplificar:

  • No Brasil, a bigamia além de não ser bem “aceita” por nossa sociedade, é considerada crime, passível a pena de reclusão de 2 a 6 anos, já na República da Chechênia, é vista com naturalidade.
  • Também em nosso país, até os idos de 1888, manter uma pessoas em condições aviltantes, trabalhando em sua propriedade não era visto como algo absurdo.

O “Jesus Mestre da Moral” é palatável, agradável aos ouvidos e subsiste envolto em um manto resplandecente de “piedade” (2 Timóteo 3:5). Ele não é tão exclusivista e auto-referente quanto aquele homem “desagradável” que foi pregado na cruz (João 14:6). Não é incomum vê-lo ao lado de outros notáveis, como um igual. Seu único defeito é o de cobrar insistentemente – e não raras as vezes valendo-se da força – o que lhe é devido.

Já o Jesus da Cruz está ligado as coisas eternas, e por isso Ele mantém o “incomodo” hábito de superar a moral, de ir além das débeis convenções estabelecidas pelos senhores da lei.

“…Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João 8:7,10,11)

Fala-se muito de Jesus, entretanto, toda esta palração tem gerado poucas oportunidades de refletir sobre o que Jesus disse a respeito de si mesmo.

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (João 11:25)

“Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” (João 12:46)

“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.” (João 10:11)

“Eu e o Pai somos um.” (João 10:30)

C.S. Lewis dizia que tais afirmações, tão ousadas e claras, tiram de nós qualquer espaço para manobrar ou produzir concepções a respeito de Jesus.

“Um homem que (…) dissesse aquilo que Cristo dizia (…) ou seria um lunático (…) ou então teria que ser o próprio demônio das profundezas do Inferno. (…) Você pode recluí-lo num hospício achá-lo maluco, cuspir nele e matá-lo por considerá-lo um demônio, ou cair a seus pés e chamar-lhe Senhor e Deus.” (C.S. Lewis)

A historia é testemunha do quão simples é gerar (espontaneamente ou não) um “messias” dentro da nossa subjetividade e andar sobre suas pegadas. No entanto, aquele que e O Caminho, A Verdade e A Vida, adverte.

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.“ (Mateus 24:24)

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Eu tenho um sonho…

by ~DarkCalamity

Nestes tempos em que as disciplinas de auto-conhecimento e a auto-ajuda estão em alta, tem-se celebrado os sonhos como nunca. O mundo encontra-se povoado por sonhadores, mas poucos são como Martin Luther King Jr…

“Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença – nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.”

O reverendo King sonhou com um mundo igualitário, entretanto, quando falamos de sonhos, quase sempre estamos nos referindo a satisfação da fome do nosso próprio estômago.

Existem inúmeras canções que falam de forças opositoras que tentam a todo custo assassinar nossos sonhos. Estas músicas costumam sacralizar nossas aspirações, tratando-as como coisas muito preciosas e que não devemos medir esforços para preservá-las. Quando interiorizamos tais idéias e a vida segue um curso indesejado, nos sentimos injustiçados, daí, passamos a clamar a Deus para que Ele derrame as taças de Sua Santa Ira sobre esta existência, que teima em seguir seus próprios caminhos.

É curioso observar que sempre que Deus concedeu sonhos a alguém foi em nome de um bem coletivo, e não de propósitos egoístas (Tiago 4:3).

  • Os sonhos do Faraó do Egito, interpretados por José, serviram para salvaguardar a família de Jacó e o próprio Egito da fome (Gênesis 41:2).
  • Os sonhos de Daniel forneceram uma antevisão do advento, morte e ressurreição do Ungido de Deus (Cristo) (Daniel 9:24-27).

Não digo com isso que está vetado o nosso direito de sonhar, longe de mim pensar assim, mas creio que as nossas ambições devem ser colocadas em seu devido lugar. Temos que estar cientes que muitos dos nossos anseios não vão virar realidade e que não há nada de mal (o mal com “L” é proposital!) com isso.

-x-

Faço aqui um Post Scriptum para parafrasear versos de Poesia Titânica:

“Nenhuma idéia (sonho) vale uma vida.
O Evangelho não é uma idéia, é uma Pessoa!
A troca feita na cruz não foi de uma Vida por uma idéia (ou ideal).
Foi uma Vida por várias vidas!”

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